Oi Pai, quem te escreve é uma filha necessitada. Não, não estou passando fome, nem frio. Tenho um teto para morar e uma cama para dormir. Também tenho uma mãe que me ampara, mas não te escrevo para falar dela. Te escrevo para falar te ti. Da minha necessidade mais recorrente e mais sentida.
Necessito de ti, pai. Necessito do seu carinho, do seu amor, da sua atenção, do seu afago, do seu toque. Necessito do seu olhar me dizendo que está tudo bem. Necessito da sua mão firme para que me apoie caso eu tropece. Necessito do seu colo para quando eu chorar. Necessito da sua paciência para quando eu perder a minha. Necessito da sua reprovação para quando eu errar.
Necessito do seu exemplo para que eu aprenda. Necessito do seu cheiro para saber que tenho você por perto. Necessito da sua risada para eu sentir que a vida pode ser leve. Necessito dos seus conselhos na hora da dúvida. Necessito da sua presença. Simples, pura e incondicional.
Necessito do seu exemplo para que eu aprenda. Necessito do seu cheiro para saber que tenho você por perto. Necessito da sua risada para eu sentir que a vida pode ser leve. Necessito dos seus conselhos na hora da dúvida. Necessito da sua presença. Simples, pura e incondicional.
Não olhe para essa carta pensando que estou pedindo muito, pois não estou. Você pode estar dando o seu melhor, mas eu sei que você pode mais. Muito mais. Eu só te peço que venha sem medo, sem preconceito e sem armaduras.
Ainda moro no mesmo lugar e tenho o mesmo telefone. Me visite. Me ligue. Me ame.
Saudades!
De uma filha que sente sua falta,
Dalila Maitê.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por seu comentário! Responderemos em breve!