''Acontece que eu estou precisando mudar. Eu preciso mudar esse meu jeito de sentir, de amar, de me apegar e fazer tudo isso com uma intensidade fora do normal. Parece que eu me prendo à coisas e pessoas que me impedem de querer me soltar, ou as coisas se prendem a mim de uma maneira que eu não consigo mandar embora. Mas muitas vezes eu não preciso nem me dar o trabalho de mandar embora, na mesma intensidade que chegam essas coisas vão embora sem deixar rastros, nem uma pista e sequer dizem se vão voltar e aí já não me restam opções além de me conformar ou me conformar de novo, e isso dói, corrói e destrói. E o pior é que eu nunca me conformo, eu só vou colocando vírgulas e mais vírgulas onde já deveria ter posto um ponto final. […] Eu tenho que mudar. Tenho que parar de querer juntar o que já perdeu até a forma, tenho que aprender a dizer adeus e deixar pra lá, deixar pra trás. Parar de remoer coisas, pessoas e sentimentos que ficaram no passado, um passado que não faz parte do presente e provavelmente não fará do futuro. Perceber que aquilo que já se foi dificilmente volta.
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