Há pessoas que querem ser BONITAS pra chamar atenção, outras desejam INTELIGENCIA para serem admiradas, mas existem aquelas que cultivam a alma e os sentimentos e então alcançam o carinho de todos, além de belas e inteligentes tornam-se realmente PESSOAS.







13 de janeiro de 2015

Palavras ao vento


Tem sempre um grito preso na minha garganta que eu não consigo soltar, tem sempre um carinho que eu deixo de demonstrar, tem sempre uma solidão pra esmagar o meu peito. Sempre tem uma insegurança guiando os meus passos, sempre tenho um amor desprezado e essa neurose de sofrer calado. Então me perdoe, meu bem. Perdoe se nem sempre sou paz, se nem sempre sou bonança e se na maioria das vezes, só sei ser tempestade. E eu chego mesmo é para tirar tudo do lugar. Para alagar seu apartamento, mandar suas certezas para o ralo, afogar todos os seus versos prontos, inundar seu estoque de paciência. A verdade é que eu estou muito longe de ser calmaria, baby. Eu sou um furacão.

Você merece


Você merece um punhado de coisas boas. Merece ter as flores de seu jardim sempre bem regadas e cuidadas. Merece ter a “companheira esperança” lado a lado contigo. E sem esquecer da “companheira fé”, também. Merece ter os seus dias mais coloridos e reluzentes. Merece acordar todas as manhãs e sentir o calor do sol que acabara de nascer aquecendo seu coração. Merece ter sempre um bocado de motivos para sorrir. Merece sentir que ama e é amado na mesma intensidade. Merece sonhar sem limites e realizar tudo de bom que o seu coração deseja. Merece, assim como qualquer outra pessoa, experimentar as diversas formas de ser feliz.

Intensidade


Eu sou essa tempestade toda, esses extremos e exageros. Não consigo ser nada mais do que sou. Não consigo fingir, nem fazer de conta. Não gosto de metades, ou é tudo ou é nada para mim. Sou profunda demais. Não fico meio triste ou meio alegre, não consigo ficar apaixonada pela metade. E isso me quebra às vezes, não são todos que conseguem conviver com a minha intensidade.

31 de dezembro de 2014

Aprendizados



Aprendi que a humildade mora em corações alados que não carregam o peso do orgulho. Que respeito é par constante da admiração. E que só a generosidade é capaz de descongelar sentimentos frios.

Futuro namorado





E pra nós, eu desejo, tudo de bom que houver nesse mundo. E que as cicatrizes de feridas antigas não nos impeça de confiar um no outro de olhos fechados. Que as dores de amores fracassados não nos faça desistir sem antes tentar. Que o medo da queda não seja maior que a vontade de voar. Que haja mais alegrias que tristezas, mais encantos que enganos e mais calmaria que confusão. Que seja bom, bonito e pleno. Que valha a pena e que seja doce. E que o medo do “adeus”, não nos impeça de dizer “olá” pra vida e pro nosso amor. Que o nó do nosso “nós”, nunca desate. Que tudo seja sempre sol e sombra fresca. Mas que possamos virar guarda-chuva nas noites de tempestade, caso o outro precise. Que sejamos nós e por nós, sempre.


Final de ano



O fim se aproxima e ainda não senti aquela velha ânsia de me encher de promessas possíveis que nunca são cumpridas. Desisti delas num outro verão. A nostalgia está só pela beirada, porque ainda não tive tempo de ficar melancólica com as luzinhas que piscam, com os olhares que brilham e com a esperança que se renova. É fato que, neste fim de ano, eu tenho tudo: menos tempo. Entre uma vírgula e outra, entre uma correria e outra, entre o arrastar das horas para que o expediente termine e eu possa saborear um copo de suco com prazer de "estou de férias" e não mais com aquele gostinho de "preciso descansar, socorro", venho pensando no ano que vem. Talvez tenha pensado por causa da retrospectiva que fiz do meu ano, quando me permiti refletir sobre tudo que foi, acabei emendando os nós e imaginando tudo que vem.
Ao contrário das expectativas dos últimos anos, para o próximo eu desejo tudo de menos. Desejo pra mim, desejo pra ti que lê este texto, desejo para o vizinho que dá bom dia, desejo para as famílias que crescem e se encolhem cada passar de ano. Eu desejo, para dois mil e quinze, um ano minimalista em muitos aspectos.
Quero menos distâncias entre amigos. Menos desculpas. Menos autoboicote, menos adiantamento de planos, menos estresse. Muito pouco estresse. Quase nada de estresse. Desejo menos brigas, menos desentendimentos, menos mágoas.
Menos partidas. É uma infinidade de menos que carrego no peito e um mantra que venho repetindo à dois dias e que continuarei até que o relógio toque meia-noite e anuncie um novo ano.
Desejo menos frustrações, desejo menos lágrimas tristes, desejo menos noites sem dormir e te desejo quase nada de pesadelos. Quero menos notícias ruins, nenhuma morte precoce — e toda morte é precoce — e menos rancor entre as famílias.
Menos orgulho. Dois mil e quinze pode ser mágico, se a gente parar de hiperbolar tanto os problemas. Parar de criar tempestades em gotas d'água. Parar de procrastinar. Desejo menos procrastinação, falando nisso. E menos peso. Que as coisas não se acumulem, que os sentimentos não sufoquem e desejo menos palavras entaladas na garganta.

Desejo tudo de menos, para que o ano seja demais. 



17 de dezembro de 2014

Aceite o término


Acabou. A-CA-BOU! Aceite isso de um vez por todas garota, coloque isso na cabeça antes que seja tarde demais. Retire-o do seu coração, limpe a bagunça que ele deixou ai. Tire a poeira dos quatro cantos e use amor novo para colar todos os pedaços no seu devido lugar. Abra as portas e as janelas, deixe o sol entrar e iluminar a escuridão, acender de novo essa chama que ele apagou quando partiu, preencher esse enorme vazio que te incomoda e te faz sentir incompleta.

Seguir em frente


A vida está ai e sei que muitas coisas vão acontecer, já amadureci muito e sei que vou resolver cada situação, mesmo sabendo que ficarei perdida algumas vezes. Eu acredito que no final tudo fica bem, as coisas se resolvem, na verdade, nós resolvemos! Apesar dos tombos, das rasteiras que a vida dá, estamos aqui para cair e levantar, e o mais importante: aprender.

26 de novembro de 2014

Idas e vindas





Eu voltei. Voltei porque o amor transbordava, porque eu não conseguia focar nos relatórios da faculdade, ou dormir sem antes lembrar do sorriso dele. Eu voltei porque a preocupação que eu tinha em saber se ele estava se cuidando, era bem maior que a vontade de fingir desinteresse.Voltei porque o som do riso dele sempre foi a minha canção predileta. Voltei porque o carinha boa pinta do ônibus, usava o perfume dele, e isso me fazia lembrar dele. Voltei porque sempre que o telefone tocava meu coração saltava, na esperança de ser a voz dele, do outro lado da linha. Eu voltei, voltei porque o ciúme dele, não superavam todo o amor que eu ousei sentir por ele. Voltei porque o meu orgulho não me trazia a paz que a presença dele me transmitia, e nem me aquecia nos dias frios. Voltei porque a voz dele me acalmava. Voltei porque as tentativas de odiá-lo, foram frustradas. E mesmo de longe, o meu amor só aumentava. Mas não foi o bastante, não dessa vez. Preciso lembrar que apesar de todo o bem que me proporcionou, nada superou a dor que ficava quando ele ia embora. Eu perdoei erros dele, tentei lidar com a falta de interesse, procurei motivos pra não deixá-lo, qualquer coisa que me fizesse ficar. Mas foi inútil, os danos não o fizeram crescer, e foi preciso aceitar os fatos…Acontece que eu cansei de jogar o joguinho dele, as regras mudaram, e o jogo já não é o mesmo. Hoje voltei só pra dizer que não volto mais. Existe uma barreira chamada razão, que já não me permite caminhar até você. Não tenho mais forças pra lutar contra o seu orgulho, nada mais me motiva a ficar. Foi-se o tempo em que as migalhas do do amor dele, pareciam o suficiente. Não é, nunca foram, só agora me dei conta. Preciso de alguém que me complete, queira bem, alguém que valorize o meu amor, e o devolva em sorrisos, abraços, carinho, proteção, e cuidado. Decidi remar pra o lado oposto, hoje eu faço questão de ir, arrumei minhas coisas, deixei tudo no lugar, organizei a casa, e também o coração, tá tudo em ordem. To torcendo pra que ele encontre alguém que não precise voltar, alguém que fique. Pois essas idas e vindas, destrói qualquer sentimento bom. Sabe o sorriso dele? Já não é mais o meu predileto, o telefone toca, e não é a  voz dele que eu desejo ouvir. Finalmente passou, percebi que não tenho vocação pra amar sozinha.

(Texto Parafraseado - Desconheço o autor)

7 de novembro de 2014

Seguir em frente



O medo sacode o coração, faz o mar recuar, saudade bate como vento forte. É a maré subindo, me molhando feito areia sem saída, me debruço sobre a boia, não sei nadar, mas não me afogo. Aprendi que em correnteza forte não se nada contra, apenas deixe que te leve. Há tantas praias para se conhecer quando o mar se acalmar. Não deixe que a água gelada te assuste, no final a areia é branquinha e a vista inesquecível.