"Estou sem a mínima vontade de agradar aos ingratos, de servir aos folgados e de sustentar inúteis!  Não tenho mais interesse em nutrir falsos amigos, me alimentar com falsos amores e nem me aproveitar de meias verdades! Daqui por diante, só o realmente real me interessa!"

Uma mulher perdoará um homem por tentar seduzi-la, mas não o homem que perde essa oportunidade quando ela lhe é oferecida.

Não de oportunidade de alguém se reaproximar, se for pra lhe tirar tudo que você levou tempo pra readquirir: Paz de espírito, alegria e liberdade!

Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

Então você pula, engole muita água, sente dor no corpo, cai em si, começa a mexer os braços e pensa: ou eu nado ou eu morro. E você decide viver. Mesmo que pra isso tenha que morrer nadando.

Eu aprendi a perder, por entender que nem sempre ganhar vale a pena. Por não acreditar em fadas, duendes ou em amor eterno. Por não esperar muito de ninguém. Por ser curta e fria. Mas lá dentro, lá no fundo tudo que eu queria era algo que não tivesse ponto final.

“E a gente promete nunca mais telefonar para quem nos faz sofrer, mas acaba telefonando, e ele atende, e implica, e a gente some, e ele chama, e a gente volta, e briga, e ama, e sofre, e ama, e ama, e ama, e desama, e termina, e quando parece que cansamos, que não há mais espaço para um novo amor, outro aparece, outro parto, começa tudo de novo, aquele ata-e-desata, o coração da gente sendo puxado para fora.”

E eu corro no espelho de novo e repito cem vezes que não gosto de você. Não gosto de você. Não gosto de você. Porque se eu gostar de você, eu sei que você vai embora. E eu simplesmente não aguento mais ninguém indo embora.

Sinta-se agradecido. Verdadeiramente agradecido. Por tudo o que você tem hoje. Por tudo o que você é. Seja honesto com seus sentimentos. Não se supervalorize. Nem tampouco se subestime. Seja forte.

A vida da qual abrimos mão por um sonho (ou por um erro) é passado. E de escolhas e de perdas é feita a nossa história. Não há nada que se possa fazer a não ser carregar por um tempo um peso sufocante de impotência: eu escolhi que aquele fosse o último abraço.