Há pessoas que querem ser BONITAS pra chamar atenção, outras desejam INTELIGENCIA para serem admiradas, mas existem aquelas que cultivam a alma e os sentimentos e então alcançam o carinho de todos, além de belas e inteligentes tornam-se realmente PESSOAS.







27 de agosto de 2011



Me explica uma coisa, quanto você me conheceu tinha escrito na minha testa“pode me magoar, eu não tenho coração, não vai doer? ...Eu acho que não, então para de tentar fazer isso. Grata!

24 de agosto de 2011

Cançao das Mulheres


Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso. Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes. Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher

23 de agosto de 2011



A gente acaba se acostumando. Não que não sinta mais a falta, nem saudade, nem que não chore escondido de vez em quando por não ter mais aquilo tudo, mas acostuma. Se não fosse assim, não teríamos espaço suficiente para novas pessoas e novos sentimentos, para intensidades diferentes. Aquilo tudo que faz falta fica bem guardado, não some de jeito nenhum, cria crosta e raiz, vira até um membro do corpo. As imagens, os sons, aquelas vontades e desejos sentidos e até mesmo os momentos de raiva, de medo, de desconfiança, tudo vale a pena. Porque a gente até se acostuma, mas não esquece.
Eu sou feita para o amor da cabeça aos pés, gosto de liberdade e brisa roçando no rosto, gosto de loucura e pouco juízo, sou uma mulher intensa e muito entregue quando quero, gosto de me aventurar, vivo um turbilhão de sensações sem medo das circunstâncias, afinal o medo nos limita, gosto de voz e sorriso, gosto de voar e sou impulsiva com o que sinto, gosto de romantismo e também de arrepio, gosto de sensibilidade a flor da pele e de reciclar minhas emoções e gosto muito mais de ser feliz, seja por segundos, horas ou até mesmo dias, pois meus momentos intensos foram curtos, mas o suficiente para eu me sentir uma mulher de várias faces, cheiros e sentimentos!


Desobedeço a tristeza

Não quero a tristeza. Não, hoje não. Hoje eu quero sorrir! Sem motivo, sem vergonha, sem medo.
Quero todos os ventos felizes que anseiam me rodear; quero atraí-los a mim. Quero fazer valer essa vontade avassaladora de respirar alegria, não importa de onde venha.
Quero todo carinho disponível, quero todos os sorrisos conquistáveis, quero a serenidade de um olhar amoroso, quero doar abraços sinceros, quero aquela amizade que aconchega, quero a felicidade que está contida na simplicidade de cada momento.
Quero a beleza do viver. Alegria, esbanje-se! Saia por aí dando suas piruetas, expulse a frieza dos corações. Seja folgada, espaçosa, inconveniente!
Entre! Não precisa bater.
Eu só te peço uma coisa: por favor, me faça sorrir. Hoje, eu só preciso sorrir.



12 de julho de 2011

Hoje...



(...)Hoje eu quero conversar com um amigo pra falar também sobre as coisas bacanas da vida. As miudezas dela. A grandeza dela. A roda-gigante que ela é, mesmo quando a gente vive como se estivesse convencido de que ela é trem-fantasma o tempo inteiro. Um amigo pra falar de coisas sensíveis. Do quanto o ser humano pode ser também bondoso, honesto, afetuoso, divertido e outras belezas. Dos lugares onde nossos olhos já pousaram e daqueles onde pousam agora. Um amigo para conversar horas adentro, com leveza, de coisas muito simples, como a gente já fez mais amiúde e parece ter desaprendido como faz. Um amigo para se conversar com o coração.
E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.


Sumi...

“Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar.Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar. Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque sumir é um jogo de paciência
, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência.”


(Martha Medeiros))

Há dez anos...


A 10 anos não existia orkut. O 'te amo' não era banalizado. As crianças iam à parques de diversão e não tinham problemas de visão nem obesidade dados pelos videogames e computadores. MC Donalds custava R$4,00. Kinder Ovo, R$ 1,00 . Os casamentos duravam mais, ou pelo menos duravam alguma coisa .Biscoitos Fofy e Mirabel existiam. Para ser presidente eram necessários 10 dedos e um mínimo de alfabetização. Meninas de 11 anos brincavam de boneca, e não saíam pra 'pegar geral'. Plutão era um planeta . Festas de 15 anos não eram eventos. Ser 'playsson' ou 'pitboy' não fazia diferença. A intenção num show era ver o show, e não brigar. Tênis de luzinha era essencial . ICQ era o meio de comunicação. Pessoas REALMENTE se conheciam e não apenas pela internet. Fotos eram tiradas para recordarem um momento, e não para servir de book no orkut. Diesel era combustível. Merthiolate ardia. Bonde era meio de transporte e bala era Juquinha e 7 Bello, e não perdida ou droga. Há dez anos , muitas pessoas eram felizes! (:

4 de julho de 2011

O importante...

O importante não são quantas pessoas telefonam pra você, nem com quem você saiu ou está saindo. Também não importa se você nunca namorou ou com quem namorou. O importante não é quem você beijou. O importante não são seus sapatos, nem seus cabelos, nem a cor da sua pele, nem onde você mora, que esporte você pratica ou o colégio que freqüenta. Na verdade, o importante não são suas notas, seu dinheiro, suas roupas ou se passou na faculdade. Na vida, o importante não é ser aceito ou não pelos outros. O importante na vida é quem você ama e quem você fere. É como você se sente em relação a você mesmo. É confiança, felicidade e compaixão. É ficar do lado dos amigos e substituir o ódio por amor. O importante na vida é evitar a inveja, não querer o mal dos outros, superar a ignorância e construir a confiança. É o que você diz e o significado de suas palavras. É gostar das pessoas pelo que elas são e não pelo que têm, fingem ou pretendem ser. Isso é o importante.
Quero fazer uma homenagem aos excluídos emocionais, os que vivem sem alguém para telefonar no final do dia, os que vivem sem alguém com quem enroscar os pés embaixo do cobertor. São igualmente famintos, carentes de um toque no cabelo, de um olhar admirado, de um beijo longo, sem pressa pra acabar.

A maioria deles são solteiros, os sem-namorado. Os que não têm com quem dividir a conta, não têm com quem dividir os problemas, com quem viajar no final de semana. É impossível ser feliz sozinho? Não, é muito possível, se isso é um desejo genuíno, uma vontade real, uma escolha. Mas se é uma fatalidade ao avesso – o amor esqueceu de acontecer – aí não tem jeito: faz falta um ombro, faz falta um corpo. (...)
A boa notícia: você não é um sem-trabalho, sem-estudo e sem-comida – é apenas um sem-paixão. Sua exclusão pode ser temporária, não precisa ser fatal. Menos ponderação, menos acomodação, e olha só você atualizando sua carteirinha. O clube segue de portas abertas.

(Marta Medeiros)